Peregrinos

sábado, 23 de julho de 2011

Acesso a Deus




Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”.
Hebreus 4:14-16

Jesus por meio de seu sacrifício vicário nos deu a licença de entrarmos na presença de Deus sem sermos consumidos. Após seu sacrificio Ele nos reconciliou com Deus e algumas verdades pode ser ditas:

  • Deus está assentado em um trono sim, mas, não é inascessível.
  • O véu que nos separava de Deus foi rasgado;
  • O pecado que nos separava de Deus foi destruído (purificado) pelo sangue do Senhor Jesus derramado por nós naquela cruz;
  • Mediante a isso, temos acesso ao trono desse Rei e podemos chama-lo de Pai e amigo.
  • "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus". 1 Timóteo 2:5



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Questões Respondidas quanto ao Evangelismo


“Dar lugar em sua vida para vizinhos não-cristãos exige esforço, ideias e, às vezes, risco. É mais difícil se construírem pontes do que paredes. Mas isto não altera uma realidade:os não-cristãos são atraídos primeiro pelos cristãos e depois por Cristo. Infelizmente, nem todos os cristãos atraem. Como um imã virado, alguns repelem. Contudo, cristãos que vivem para Deus, amam, preocupam-se, riem, compartilham e se envolvem nas necessidades das pessoas, apresentam um testemunho inegável de Cristo em sua sociedade”.

ALDRICH, Joseph C.; Amizade a chave para a Evangelização. – São Paulo : Vida Nova, 1992

01) “Dar lugar em sua vida para vizinhos não-cristãos exige esforço, idéias e, às vezes, risco”. O que o autor quer nos dizer com esta informação? Explique os termos: esforço, idéias e risco, no sentido da frase. Perceba que ele diz sobre a “sua vida” e não igreja. Considere isto em sua resposta.

02) “Infelizmente, nem todos os cristãos atraem. Como um imã virado, alguns repelem”. Isso é possível? Se sim, como seria possível? Apresente em sua resposta o que o autor quis dizer, e com base em suas leituras e experiência com o tema Evangelização. Comente sobre a questão de alguns cristãos não atraírem, no sentido evangelístico. Há como reverter isto?

Respostas.

1) Quem é aquele que evangeliza? Este é nécio? Este é realmente convertido (sofreu a obra do Espírito Santo)? Ou, este é simpatizante? As pontes são construídas entre um crente (evangelista) e o mundano (adepto ao mundanismo), mas, essa ponte, tende a corromper o evangelista. Em minha opinião, vai de bagagem. Quem tem mais bagagem? Quem tem mais coisas a oferecer? O Evangelista tem vida, tem testemunho e amadurecimento na fé suficiente pra entrar na selva brava e buscar os perdidos? Esta é a grande questão!

2) Alguns crentes não atraem, repelem! Eis uma grande verdade. Visto que alguns olham para os de fora de cima para baixo e se esquecem que eram como aqueles que estão hoje no lamaçal do pecado. O que falta para a Igreja de Cristo e seu crente do século XXI é ser e ter o sentimento de Paulo quando diz que é: "Devedor da Graça a todos que não a tem" (Rm 1:14). Sim, nós temos uma dívida com os de fora, apresentar a eles este Salvador que mudou nossas vidas para sempre!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Marcas de um Verdadeiro Cristão


Jonathan Edwards procurou promover uma vibrante fé cristã ensinando as pessoas quais são as verdadeiras “marcas,” ou sinais da vida piedosa, “Marcas Características de uma Verdadeira Obra do Espírito de Deus, 1741”. Ele o fez não somente porque era muito esperto e gostava de categorizar as coisas, mas porque ele queria que os cristãos experimentassem a alegria do verdadeiro Cristianismo e então espalhassem aquela alegria para os outros.
Segue as marcas de uma verdadeira obra do Espírito na vida do crente:
1. Ama a Jesus
O primeiro destes sinais era uma “alta estima” por Jesus Cristo. O ponto deste primeiro sinal é que, quando o Espírito se move no coração de uma pessoa e o acorda para a fé e o arrependimento, sua visão de Jesus muda. O crente simbólico respeita a Jesus, mas não o reverencia ou exalta. O verdadeiro cristão se deleita em Jesus, um deleite que é frequentemente evidente e contagioso. Ao servimos em missão para Deus promovendo o evangelho, nós devíamos esperar ver uma “alta estima” por Jesus Cristo, o autor de nossa redenção.
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças”. Marcos 12:30

2. Odeia o pecado
O segundo sinal de uma “verdadeira obra” é um ódio crescente pelo pecado e a derrota de práticas pecaminosas.
Neste ponto, como nos outros, é tanto profundo quanto simples. Um dos claros sinais de uma obra de Deus é o ódio crescente pelo pecado. Nossos olhos são abertos de repente para ver o horror da condição de alguém. Onde antes alguém identificava fraqueza e falhas, mas sempre tinha desculpas na ponta da língua para cobrir estas deformidades pessoais, agora o Espírito mostra ao pecador o quão desprezível e mal ele é.
“Amado, não imite o que é mau, mas sim o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não viu a Deus”. 3 João 1:11
“Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo”. 1 João 3:8
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge”. 1 João 5:18

3. Ama a Palavra de Deus
O terceiro sinal de uma “verdadeira obra” é o amor pela Bíblia. Edwards ligou este amor pela Escritura não simplesmente por apreciação literária de seu conteúdo, mas a uma fome e uma sede pela Palavra de Deus dadas pelo Espírito.
Muitas pessoas respeitam a Bíblia. Ela é conhecida como um “livro sagrado,” um texto sagrado. Mas poucas pessoas a veem como a tangível palavra de Deus que o próprio Deus “apontou e inspirou para entregar à sua igreja sua regra de fé e prática” como “a grande e permanente regra para a direção de sua igreja.” Onde o coração de uma pessoa arde de amor e santo “respeito” pelas Escrituras, o Espírito trabalhou.
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.”. Salmo 1:1,2
“Respondeu Jesus: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada”. João 14:23

4. Ama a verdade
O quarto sinal que marcava a presença de uma “verdadeira obra” era um elevado amor pela verdade e pelas coisas de Deus.
Uma consciência e uma reação à verdade divina era um claro sinal de que o Senhor havia movido em corações humanos. Então onde as pessoas passaram a ver “que há um Deus” e que ele é “grande” e “odeia o pecado,” e que eles próprios têm “almas imortais” e “devem dar conta de si mesmos a Deus,” o Espírito estava operando a verdadeira conversão.
O Espírito não leva os crentes ao erro. Portanto, quando ouvimos notícias de conversão, quer seja em massa ou individual, nós precisamos ouvir repercussões da verdade no testemunho do convertido. Ele ama mais a verdade? Ele ama mais a Deus? Ele se compromete com a sã doutrina e arraiga sua fé nela? Cristãos missionais buscam odiar o pecado e levar outros a fazer o mesmo.
“O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade”. 1 Coríntios 13:6
“Pois o teu amor está sempre diante de mim, e continuamente sigo a tua verdade”. Salmos 26:3

5. Ama os crentes (seus irmãos)
O último sinal positivo na taxonomia de Edwards da “verdadeira obra” do Espírito, era o amor de alguém pelos companheiros cristãos.
Muitas pessoas que professam a Cristo perdem o chão neste ponto final. Eles podem até gostar dos comembros da igreja e contribuir de alguma forma para seu bem-estar, mas não foram cheios pelo Senhor com um santo amor por seus companheiros cristãos, e assim eles não os servem. A verdadeira conversão irá fazer com que casais estáveis cerquem jovens cristãos famintos de discipulado. Levará cristãos a dar generosamente a missionários e companheiros crentes (veja 2Coríntios 8). Irá fazer com que os crentes mais antigos passem tempo mentorando os mais jovens (veja Tito 2).
No final, a forma de cuidar de irmãos diz mais respeito ao nosso testemunho de conversão e nosso entendimento da missão do evangelho do que possamos inicialmente pensar. Verdadeiros cristãos distribuem amor aos seus irmãos como resposta à graça de Jesus.
“Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo”. Gálatas 5:14
“Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si mesmo", estarão agindo corretamente”. Tiago 2:8
“Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão”. 1 João 3:10
“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”. João 13:35

Conclusão
Qual destas “marcas” do verdadeiro Cristianismo mais sobressaem em você? Você tem todas essas marcas?
Ore a Deus, peça pra Ele uma conversão genuína que lhe gere marcas de uma verdadeira obra do Espírito em sua vida, para que você seja um “Verdadeiro Cristão”.





quinta-feira, 14 de abril de 2011

O valor das Doutrinas


“Nós caímos em um abismo no qual a reafirmação do óbvio é o primeiro dever do homem inteligente”. Escritas em 1939, as palavras de George Orwell parecem ser endereçadas aos líderes da igreja biblicamente iletrada de hoje.

A coisa mais óbvia a ser dita sobre o Cristianismo é que ele se apóia em fatos históricos: a Criação, a Encarnação, e a Ressurreição. Desde que nossas doutrinas sejam uma reivindicação da verdade, elas não podem ser meros simbolismos. É importante lembrar a forma como celebramos a Ressurreição, que geralmente é ofuscada pelo esplendor da Páscoa.

Para mim, é evidente que a doutrina é importante. Há alguns anos, eu visitei o Sri Lanka, logo depois de o bispo anglicano David Jenkins ter rejeitado a doutrina da Ressurreição como uma “brincadeira mágica com os ossos” (mais tarde foi revelado que ele havia citado um texto erroneamente). O líder do nosso ministério, que me acompanha palas prisões do país, disse que a notícia custou muitas conversões, porque budistas e hindus usaram isso para convencer as pessoas de que o Cristianismo é baseado em uma simples travessura.

Claramente, quando nós paramos de lavar a sério as verdades históricas da igreja, nós enfraquecemos nosso testemunho, geralmente com grandes consequências. Por exemplo, grupos de estudantes islâmicos fazem proselitismo afirmando que os cristãos adoram três Deuses: Pai, Mãe, e Filho. De onde eles tiraram essa ideia? Dos cristãos egípcios do século VII, que abandonaram a Bíblia e abraçaram essa heresia.

Um estudo do Pew Forum on Religion and Public Life, feito a alguns anos,revelou uma excessiva ignorância doutrinária entre os cristãos americanos. 57% das pessoas acreditam que pessoas que seguem outras religiões poderão usufruir a vida eterna. O resultado foi tão inesperado que o fórum repetiu o estudo, perguntando questões mais específicas. As respostas permaneceram inalteradas. Surpreendentemente, cerca da metade disse que qualquer um, inclusive ateus, irão para o céu. Céu para o ateu? Essa é a antiga heresia do universalismo.

A indiferença às verdades do evangelho é percebida em outras esferas também, como entre as pessoas que é defendem os “fatos, e não a crença”, e na infinita discussão sobre as novas formas de “entender” ou “fazer” teologia. Alguns aderem à antigas heresias, que dizem que as doutrinas devem ser extraídas de experiências íntimas, de sentimentos pessoais. Isso é uma versão do Gnosticismo.

Há aqueles que querem adaptar o Cristianismo a era pós-moderna, ou desenvolver sua teologia publicamente com não-cristãos, ajudando a formular o resultado. Sim, nós precisamos contextualizar a mensagem para que as pessoas do nosso tempo e cultura entendam a verdade que nós proclamamos. Mas isso é radicalmente diferente de mudar a verdade cristã que os pais da igreja definiram em seus concílios.

Como um repórter noticiou, mesmo quando os cristãos conhecem as doutrinas verdadeiras, eles temem dizer a verdade com receio de ofender os outros. Por quê eu deveria impor minha verdade aos outros? é um pensamento que define muitos de nossos crentes.

É por isso que J. I. Packer, no seu octogésimo aniversário, disse que o grande desafio dos evangélicos é recatequizar nossas igrejas. Mais do que nunca, os cristãos precisam ter a capacidade de falar corajosamente sobre a esperança que eles escondem dentro de si.

É claro que a fé pessoal é importante, mas não é suficiente. E sim, a doutrina tem sido ensinada de forma seca e insatisfatória. Mas como Dorothy Sayers notou, uma vez que nós entendemos o que as doutrinas cristãs ensinam, “O dogma é o drama”.

A determinação de restaurar a fé ortodoxa - a fé que “de uma vez por todas foi entregue” (Jd 1.3) – nos leva a Reforma, de quem nós somos herdeiros. Uma nova ênfase na doutrina ortodoxa poderia, também, transformar a igreja e a cultura atual.

Há alguns anos eu visitei Atenas e escalei uma rocha chamada Monte de Marte. Eu fiquei no lugar onde eu imaginava que Paulo tinha se confrontado no Areópago, o sábio homem no centro cultural do mundo. Paulo desafiou os atenienses referindo-se à sua própria cultura e seus falsos altares, e depois pregou o evangelho, proclamando que Deus havia ressuscitado Jesus dentre os mortos.

É a mesma mensagem que eu prego nas prisões hoje em dia. Eu penso que é bem mais divertido permanecer em uma crença que dura dois mil anos do que pular de uma para outra.

Poucas pessoas aceitaram o convite que Paulo fez naquele dia para seguirem Cristo. Mas bilhões seguiram Paulo desde aquela época porque Cristo tem um poder inevitável. Ele tem o poder de impedir que Satanás controle nossas almas e de transformar alegremente nossas vidas.

Orwell estava certo: em uma crise, nós geralmente temos o dever de reafirmar o óbvio. E a Páscoa é um bom momento para os cristãos reverem sua confusão doutrinária, irmã das verdades óbvias do Cristianismo.

O maior desafio dos cristãos atuais é não reinventar o Cristianismo, mas descobrir seus ensinamentos mais importantes.

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quando os ateus acreditam

Por Charles Colson

Em anos recentes, um dos principais produtos exportados pelo Reino Unido ao mundo tem sido uma carga de livros por autores ateus, tais como o biólogo evolucionista Richard Dawkins e o crítico literário Christopher Hitchins. Eles afirmam, basicamente, que a fé é irracional quando colocada de frente com a ciência moderna. Seus trabalhos têm incentivado uma onda de ateísmo militante na Europa ocidental e fomentado a descrença em Deus em vários cantos do planeta. Ninguém sabe ainda aonde este movimento vai dar, e mesmo se vai chegar a algum lugar além das estantes das livrarias, do sucesso editorial – Deus, um delírio, de Dawkins, virou bestseller – e das discussões acadêmicas. Isso porque, lá mesmo na Grã Bretanha, outros autores ateus parecem estar repensando o que falaram.

Será que há um outro avivamento varrendo a Inglaterra? Não; eles apenas estão examinando a racionalidade do cristianismo e as mesmas crenças que Dawkins e outros estão explorando de maneira bem vantajosa, mas chegam a conclusões bem opostas. Antony Flew, um erudito de fama bem estabelecida, foi o primeiro a dizer que tinha de ir “aonde as evidências o levavam.” Logo, chegou à conclusão de que dentro da teoria evolucionária não existe uma explicação lógica para a origem da vida. Embora ainda não acredite no Deus bíblico, Flew já concluiu que o ateísmo não é logicamente sustentável. De igual modo, Matthew Parris, outro ateu britânico notório, cometeu o erro de ir visitar obreiros evangélicos que atuam com ajuda humanitária em Malauí, na África. Lá, viu o poder do Evangelho transformando a vida de pessoas de maneira inquestionável. Preocupado com o que, disse: “Isso confunde minha crença ideológica, também teima em não se encaixar na minha visão do mundo e também envergonha minha suposição de que não existe um Deus.”

Ainda que Parris não queira seguir adiante com as observações que fez, ele está obviamente lutando com a percepção de mundo do cristianismo faz mais sentido do que a de outras cosmovisões. A verdade é que fé e razão não são inimigas. Se isso puder ser explicado de maneira consistente, pode influenciar as chamadas pessoas pensantes a considerarem as reivindicações de Cristo. Um forte argumento empírico pode ser feito para mostrar que o cristianismo é a única explicação racional da vida. As perguntas básicas que as pessoas fazem acerca da própria existência – de onde viemos, qual o propósito de nossa existência e para onde vamos – encontram resposta no cristianismo. Além disso, a fé cristã ensina que os seres humanos são criados à imagem de Deus, e assim sua dignidade é protegida. Não é apenas uma mera coincidência o fato de que são os cristãos que têm travado a maioria das campanhas sobre direitos humanos.

Vejamos a questão do pecado. Se as pessoas são boas, ou como argumentou o filósofo político Rousseau, os problemas podem ser resolvidos ao se criar um Estado utópico. Mas todos os esquemas utópicos da história acabaram em tirania. Enquanto isso, as religiões orientais enxergam a vida como um ciclo infindável de sofrimento. Não existe nenhuma maneira pelo qual os pecados possam ser perdoados – sendo que no Islã o conceito do perdão é simplesmente desconhecido.

Obviamente, nada disso é novidade. Acontece que, ontem como hoje, uma longa lista de ateus notórios, concentrados na sua grande maioria na Inglaterra, tem voltado para os caminhos da fé. Esses incrédulos começaram a analisar a racionalidade dos postulados do cristianismo e convenceram-se de que a Bíblia fala mais acertadamente sobre a condição humana – a própria definição de uma escolha racional. Quer tenha sido na Era Vitoriana, com Thomas Cooper, George Sexton e Joseph Barker, ou no século 20, com T.S. Eliot, Graham Greene e C.S. Lewis, todos concluíram que é perfeitamente racional escolher uma visão do mundo que nos oferece a melhor escolha para viver e que seja coerente com a maneira pela qual a vida realmente funciona.

O que isso nos diz? As pessoas hoje possuem uma visão caricaturada dos cristãos, vendo-os muitas vezes como seguidores, às vezes hipócritas e críticos, de um livro desatualizado, um compêndio antigo de meras ilusões. Mas se os cristãos puderem explicar porque sua fé é tão razoável, o cristianismo se tornará uma proposta atraente que abrirá a mente – e possivelmente o coração – daqueles muitos que duvidam. Embora não possamos chegar a Deus através da razão, pode-se dizer que o cristianismo é a explicação mais racional da realidade em que vivemos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Este é o meu Rei (That's my King)


“A Bíblia diz que o meu Rei é um rei de sete facetas. É o Rei dos judeus; portanto, um rei racial. É o Rei de Israel; ou seja, um rei nacional. É o Rei da Justiça. O Rei das Eras. O Rei do Céu. O Rei da Glória. O Rei dos reis. Além de ser um rei de sete aspectos, Ele é o Senhor dos senhores. Esse é o meu Rei. Quero perguntar agora, você O conhece?
(…)

O meu Rei é um rei soberano. Medida alguma pode definir Seu amor ilimitado. Nem o mais poderoso telescópio construído pelo homem pode tornar visíveis as fronteiras infinitas de Seu poder. Nenhuma barreira pode impedi-Lo de derramar Suas bênçãos.
Ele é sempre forte. Inteiramente sincero. Eternamente fiel. Imortalmente gracioso. Infinitamente poderoso. Imparcialmente misericordioso. Você O conhece?
(…)
Ele é o maior fenômeno que já cruzou o horizonte deste mundo. É o Filho de Deus. O Salvador dos pecadores. O eixo da civilização. Ele permanece na solitude de Si mesmo. É autêntico e único. Não tem paralelos nem precendentes.
É a idéia mais elevada na literatura. É a maior personalidade na filosofia. É o problema supremo na alta-crítica. É a doutrina fundamental da verdadeira teologia. É o milagre das eras. Sim, Ele é. É o superlativo de tudo que é bom que você escolha chamá-lo. É o único qualificado para ser nossa todo-suficiência. Pergunto a mim mesmo se você O conhece hoje.
(…)
Ele dá força aos fracos. Está à disposição dos que são tentados e provados. Tem compaixão e salva. Fortalece e sustenta. Guarda e guia. Cura os doentes. Purifica o leproso. Perdoa o pecador. Quita os devedores. Livra os cativos. Defende os fracos. Abençoa os jovens. Serve aos desventurados. Cuida dos idosos. Recompensa os diligentes. E confere beleza aos mansos. Será que você O conhece?
Este é o meu Rei. Ele é a chave do conhecimento. A fonte da sabedoria. A porta do livramento. O caminho da paz. A estrada da justiça. A vereda da santidade. A porta da glória. Você O conhece?
Seu cargo é multiforme. Sua promessa é certa. Sua vida é incomparável. Sua bondade ilimitada. Sua misericórdia eterna. Seu amor nunca muda. Sua palavra é suficiente. Sua graça basta. Seu reino é de justiça. “Seu jugo é suave e o Seu fardo é leve” (Mateus 11.30). Gostaria de poder descrevê-Lo para você.
(…)
Ele é indescritível. Ele é incompreensível. É invencível. É irresistível. Você não consegue tirá-Lo da mente. Não pode tirá-Lo da mão. Não pode sobreviver a Ele e não pode viver sem Ele. Herodes não pode matá-Lo. A morte não O deteve e o sepulcro não conseguiu segurá-Lo. Esse é o meu Rei!”.

Originalmente, esse é um poema do Dr. S.M. Lockridge, falecido pastor batista americano. O poema se chama “That’s My King”, e é lindo. (...) vocês podem ver um vídeo compilado com diversas imagens e o áudio original da mensagem que o Dr. Lockridge pregou em 76.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Jesus está na Igreja - Parte Final


Verso 43. Quando os dias de festa terminaram, a Bíblia nos diz que o menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais soubessem.
Numa grande “caravana” era bem possível que os pais não soubessem onde estava um filho. Nas caravanas, as mulheres iam a frente com as crianças pequenas, enquanto os homens seguiam com as crianças mais velhas. É possível que tanto José quanto Maria pensassem que Jesus estava com o outro. Quando deram por si que Jesus não estava com eles, começaram a procurá-lo.
Muitas vezes nessa longa caminhada que se chama vida nós achamos que estamos com Jesus, mas talvez, nem estamos mais. Durante essa caminhada podemos nos distrair com “n” coisas que nos façam perder o foco e o foco é servir ao Senhor Jesus. Talvez o pecado, o abatimento espiritual ou outra coisa relacionada a isso nos façam perder o Senhor pelo caminho.
Verso 44; Sem Jesus nós tentamos encontrá-lo entre parentes e amigos, mas, não o achamos.
Quando Jesus não está conosco e nós não estamos “em” Jesus, sentimos um imenso vazio que ninguém – nem parentes, nem amigos nem lugares – pode tirar de nós a não ser o próprio Jesus. Santo Agostinho disse no seu famoso livro Confissões: “Criaste-nos para Ti, e nossos corações permanecem inquietos enquanto não descansam em Ti”. Só Jesus preenche nossa necessidade, só Jesus nos da paz e esperança, QUEM TEM JESUS TEM TUDO!
Ao voltarem para Jerusalém, José e Maria encontram Jesus no Templo (verso 46)
Depois de tanto o procurar em todos os cantos e em dezenas de pessoas eles o encontram depois de dias de aflição.
Verso 49; Jesus fica muito surpreso com o desespero de seus pais devido a “não saberem” onde ele estava.
Onde mais Jesus poderia estar? JESUS ESTÁ NA IGREJA!

Conclusão
Jesus tem encontros marcados com você. Ele deseja que você esteja na presença d’Ele. Mas para estar com Jesus devemos nos reunir com o povo d’Ele e estar na casa d’Ele. Uma televisão não pode tomar este lugar, um outro lugar de festa ou divertimento não pode ocupar este lugar. Em todos os cultos, em todas as reuniões Jesus está nos esperando e para encontrá-Lo devemos ir a Igreja. Já que Jesus está na Igreja.